Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza - 17 de Outubro.
“Onde homens e mulheres estão condenados a viver em extrema pobreza, direitos humanos são violados. Unir-se para fazer com que sejam respeitados é um dever sagrado” (P. Joseph Wresinski).
Durante a mensagem do Secretário-Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU), foi pontuado que a pandemia da Covid-19 é uma dupla crise para as pessoas mais pobres do mundo, pois, as mesmas correm um maior risco de exposição ao vírus.
O que nos faz entender que realmente precisamos de reforços extraordinários para combater a pobreza no atual cenário.
Segundo António Guterres, "a pandemia exige uma forte ação coletiva". O Secretário ainda pontuou que "os governos devem acelerar a transformação da economia".
Realmente, é importante pensar no apoio às pessoas que vivem na pobreza, antes, durante e depois da pandemia da Covid-19, pois, a mesma pode jogar mais pessoas nessa situação.
Observamos que, o número de "novos pobres" pode aumentar consideravelmente, o que seria uma reversão de anos de luta contra a redução da pobreza.
A verdade é que o impacto econômico dessa pandemia no mundo, já é notório. Segundo Andy Sumner, professor de Desenvolvimento Internacional da King's College London, "a crise da covid-19 pode fazer com que a pobreza extrema volte a atingir mais de 1 bilhão de pessoas. Isso porque milhões de pessoas vivem somente um pouco acima da linha da pobreza. Milhões de pessoas vivem em uma situação precária e qualquer choque econômico pode levá-las de volta à pobreza. E a crise atual pode ser esse choque que as empurraria à pobreza".
Sendo assim, "os impactos da pobreza atual serão determinados pelo que os governos vão fazer para mitigar as consequências danosas da pandemia", acrescenta ele.

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